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O governador Wellington Dias (PT) anunciou nesta segunda-feira (22) a prorrogação do decreto de isolamento social até o dia 6 de julho no Piauí .
A decisão foi tomada após reunião com o Comitê de Operações Emergenciais (COE), órgão criado para decidir medidas de combate ao coronavírus. Pontos importantes anunciados pelo governador:
O decreto em vigor tinha validade até esta segunda. Desde o dia 19 de março, por causa da crise de Covid-19, o Piauí tem regras que restringiram as atividades econômicas, liberando apenas serviços essenciais.
Com a nova ampliação do decreto, agora para o dia 6 de julho, o estado passa a ter quase quatro meses de quarentena.
Para a decisão, o governo do estado usou uma pesquisa que indicou aumento no número de infectados, saltando de 134 mil para 334 mil piauienses com Covid-19. Em números oficiais, o Piauí ultrapassou a marca de 500 mortes por causa da Covid-19. São quase 15 mil casos de coronavírus confirmados.
“Após a apresentação do parecer técnico, onde tivemos um crescimento no índice de pessoas infectadas em todo o estado. Tínhamos 134 mil pessoas com coronavírus, na última pesquisa, agora passamos para um número de 334 mil pessoas. Houve um crescimento muito forte. O índice de transmissão subiu”, comentou Wellington Dias, ao explicar o motivo da ampliação da quarentena.
Na semana passada, o governo do estado havia interrompido a flexibilização das atividades econômicas devido ao aumento da taxa de transmissão do coronavírus. O processo previa a liberação de mais setores na última segunda, dia 15 de junho, porém não houve sequência.
Wellington Dias — Foto: CCOM
Até o momento, não houve indicativo de quando empresas ligadas a essas atividades poderão abrir. Wellington Dias afirmou que outros setores estão, a partir desta segunda, liberados a criarem protocolos específicos. “Se tiver que dar passo para trás, daremos”, antecipou o governador.
“Não queremos perder o controle. Melhor a retomada organizada, quando se desorganiza, cresce os casos, a transmissão”, alertou o governador.
“A curva vinha um crescimento menos acelerado e houve uma aceleração. As pessoas deixaram de cumprir as regras do isolamento. Com mais pessoas em movimento, mais pessoas são infectadas e temos uma parte que vai para o adoecimento, isso levou um aumento da ocupação dos leitos nos hospitais”, analisou Wellington, ao comentar sobre a importância na cautela para flexibilizar atividades.
Fonte: G1.com