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A partir desta segunda-feira (8), os setores da saúde, construção civil e automotivo podem iniciar as adequações e criação de protocolos para a retomada de atividades no Piauí. Depois de assinado um termo de compromisso e com parecer de um comitê criado pelo governo do estado, com base no protocolo e nas adequações feitas, as empresas poderão voltar a funcionar.
O governo informou que todo o processo para solicitação de autorização será feito de forma eletrônica, pelo site http://propiaui.pi.gov.br/.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (8), durante assinatura do decreto, pelo governador Wellington Dias (PT), que concede a autorização. Com isso, segundo o governador, cerca de 5% do funcionamento da economia será retomado no estado, caso todas cumpram os requisitos mínimos para o retorno.
Segundo o governador, diversos parâmetros foram analisados antes da decisão de iniciar a reabertura dos setores. Alguns foram: a taxa de leitos de UTI ocupados (61%, nesta segunda, segundo a Secretaria Estadual de Saúde); a capacidade de ampliação desses leitos e a taxa de transmissibilidade entre pessoas infectadas e não infectadas, no estado.
“As pessoas, hoje, continuarão adoecendo, mas poderão ser atendidas de forma digna, nossa projeção prevê isso. Além disso, a transmissão está em uma taxa em que uma pessoa transmite para apenas mais uma, já esteve em uma taxa de transmissão de uma para três. Dessa forma, sabemos que podemos abrir sem entrar em colapso no sistema de saúde”, explicou.
Contudo, o governador destacou que uma série de cuidados deverão ser tomados pelas empresas e pela sociedade, de forma geral, para garantir que o funcionamento não gere riscos. Wellington disse ainda que, caso haja problemas neste primeiro momento, a retomada poderá ser paralisada novamente.
“Nunca fizemos isso, é a primeira vez que estou fazendo uma retomada do comércio, se for necessário, daremos passos para trás. Pedimos que as pessoas tenham cuidado, mantendo a limpeza dos locais, atenção aos sintomas, uso de máscara constante e mãos sempre limpas, sendo lavadas ou com álcool em gel”, disse.
Segundo ele alguns cuidados em específico poderão ter impactos significativos nesse momento: o reforço na fiscalização nas barreiras entre o Piauí e outros estados e a procura de um médico, pela população, ainda nos primeiros sintomas.
Segundo ele, a importação de casos de outros estados ou países pode comprometer o sistema de saúde, já que as projeções feitas para a ampliação de leitos clínico e de UTI prevê atendimento apenas à população piauiense.
No caso do atendimento médico, segundo ele, é importante que, a partir de agora, as pessoas sigam uma nova recomendação: busquem um hospital quando sentirem os primeiros sintomas que podem indicar a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, como febre, tosse seca, ausência dos sentidos de olfato e paladar e fadiga.
“Temos visto que aquelas pessoas que deixam para procurar o médico apenas com sintomas graves acabam agravando mais rapidamente e tendo uma evolução mais grave. As pessoas que são tratadas em um leito clínico, desde o início, ficam menos tempo no hospital e se recuperam mais rapidamente. Assim, ocupam menos leitos de UTI, onde ficam muitos dias, de 15 a 20 dias”, explicou o governador.
Fonte: G1.com