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A capital piauiense encerrou o mês de abril com o pior índice de isolamento social dos últimos 30 dias: 43%. Ou seja, menos da metade da população cumpriu as recomendações de especialistas para permanecer em casa. A taxa está abaixo do percentual mínimo recomendado para diminuir a disseminação da Covid-19, de acordo com especialistas, que é de 73%.
Na quarta-feira (29), o índice era de 55%, demonstrando queda de 12% no isolamento na capital, em 24 horas. Na quinta-feira da semana anterior, o índice registrado tinha ficado em 47%. Enquanto isso, o último boletim epidemiológico da Fundação Municipal de Saúde, divulgado nessa quinta-feira, registrou 383 casos confirmados do novo coronavírus em Teresina, com 11 óbitos. Um aumento de 62 casos em relação ao último boletim divulgado.
Isolamento social em Teresina encerrou abril em 43% — Foto: Divulgação/PMT
O prefeito Firmino Filho lamentou a queda no índice de isolamento social e pediu que a população possa cumprir as orientações para evitar aumento no número de casos.
“O momento é sério, requer cautela. Infelizmente as pessoas ainda não se convenceram da gravidade da situação. O isolamento é a nossa única arma para evitar o aumento no número de casos”, pontuou.
Os índices de isolamento são observados diariamente através de um sistema de georreferenciamento de uma startup que monitora a localização de 217 mil celulares na cidade. A empresa também utiliza ferramentas de marketing para enviar alertas para aparelhos das pessoas que moram nas regiões que mais vêm descumprindo o isolamento social.
Os bairros com melhor desempenho nas taxas de isolamento são Frei Serafim, Novo Uruguai, Matinha, Areias e Brasilar, todos com percentuais entre 47,5% e 49,3%. Já os bairros Socopo, Novo Horizonte, Parque Juliana, Buenos Aires e Olarias apresentam percentuais mais baixos, variando entre 28,1% e 36,9% no índice de isolamento.
Há cerca de 40 dias, a Prefeitura de Teresina vem implantando medidas que facilitam e incentivam a permanência das pessoas em casa, como o fechamento do comércio, suspensão das aulas e de eventos com aglomerações, alterações no transporte público, além de uma série de outras medidas.
Fonte: G1.com